PEQUENO ALMOÇO (CAFÉ DA MANHÃ)

Imagem de THE 5TH por Pixabay 

O pequeno almoço (café da manhã) é bem brasileiro com um toque das minhas andanças pelo mundo afora. Para o café da manhã (pequeno almoço), segue abaixo as receitas dos três menus, mas como tu já sabes, são sugestões, que devem serem alteradas com o teu gosto e hábito. Em outras publicações deste sítio (site), tu poderá ver os pratos que tem várias porções, como a coalhada, o fermento ou levain (em francês), que vais utilizar para fazer o um pão artesanal tipo italiano, uma maravilha.

Abaixo tem três variações do pequeno almoço (café da manhã), claro que tu terás muitas outras variações possíveis, use a tua imaginação, produtos da estação e do lugar que estás a morar. Estes menus são apresentado no meu curso: Viver como um Andante e Digital, clique no link, conheça e aproveita esta proposta de vida.

Modo de Preparo:
Os três tipos de menu tem praticamente o esmo preparo. Café com os grãos moídos na hora e preparado em cafeteira Moka, pegar as castanhas ou de caju ou do Brazil, a fatia de mamão Papaia ou comum, o ovo mexido, o cozido e a omelete com tomate, muçarela, ervas e sal, uma coalhada, uma fatia de pão com fermentação natural e manteiga com sal. Essa omelete, que tinha o nome de Capixaba, eu comia quando ia jogar tênis no CTA – Centro Técnico Aeroespacial, em São José dos Campos nos idos dos 60. Morei lá com a minha família. Meu pai estudou engenharia aeroportuária no Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que fica no CTA, na época tinha a patente de capital ou major da FAB.

Tempo de preparo:
15 minutos (a coalhada já está pronto), nenhuma das três demora mais tempo.

Porções:
1 porção.

Equipamentos e utensílios para o preparo:
Uma cafeteira italiana Moka para três xícaras (chávenas) da Bialetti; um moinho de café manual, igual o da fazenda da minha tia Didi, na Estação Basílio, no Rio Grande do Sul; um moedor de sal e um moedor de pimenta, ambos da marca Peugeot, isso mesmo, aquela empresa francesa que também fabricas carros; uma faca serrilhada de cortar pão, uma colher de cozinha; o conjunto de facas Chef da Tramontina. Bem, aqui tenho de fazer uma parênteses, a cafeteira, o moinho, os moedores e as facas, são os “objetos com alma”, verdadeiros ícones eternos de qualidade, praticidade e bom desenho. Uma colher de cozinha, um boca do fogão e uma frigideira pequena.

Utensílios para servir:
Um jogo americano, dois pratos de sobremesa (uma para a fruta e outro para o pão e o ovo mexido), um garfo, uma faca, uma colher de sopa, uma xícara (chávena) de cafezinho, uma colher de café e uma tigela pequena (bowl) e bom apetite.

pão com fermento natural

Imagem de fancycrave1 por Pixabay.

O pão foi criado há cerca de 12 mil anos atrás, na Mesopotâmia, hoje Iraque, na mesma época em que o trigo começou a ser cultivado naquelas terras.

Fazer pão com massa lêveda (fermento natural)* não é difícil. Tu tens que separar um bom tempo para faze-lo, mas o resultado vai valer cada minutos gasto. Se tu seguires direito a receita abaixo, o teu pão já sai bom na primeira vez, mas a perfeição vem com o tempo e dedicação.

Ingredientes:
200 gramas (1 chávena)** de levain
300 mililitros (1 e 1/4 de chávena)** de água
500 gramas (2 chávena)** de farinha de trigo de preferência orgânica
5 gramas (1 colher de chá)** de sal
(**) Veja na postagem como são estas medidas: clique aqui > Medidas caseira.

Modo de Preparo:

Ponha a massa lêveda (fermento natural)* ou levain numa tigela de inox, dilua com a água, junte a farinha e o sal, e misture. Mexa primeiro com uma colher, depois com as mãos para fazer a massa.

Faça uma bola (bem grudenta), tampe a vasilha e deixe 1/2 hora. Dobre a massa, levando as bordas para o centro. Repita várias vezes. Tampe, deixe descansar 1/2 hora. Repita o ritual mais duas vezes.

Transfira a massa para um cesto forrado com um pano limpo e enfarinhado. Tampe a massa com o pano e deixe crescer em lugar abrigado por duas horas.

Ligue o forno a 250°C e ponha a panela vazia e tampada para esquentar por 25 minutos. Tire a panela do forno, abra, espalhe bastante farinha pelo fundo. Ponha o pão na panela, com cuidado para ele não ‘despencar’. Faça cortes na superfície do pão faca afiada. Cortes têm a função de liberar o vapor e o gás do crescimento da massa no forno. Devem ter uns 5 mm. Tampe a panela com o pão e asse por 25 minutos com a tampa (ele deve estar levemente dourado, como a foto acima).

Tire a tampa e asse até dourar, mais uns 20 minutos. Tire a caçarola (panela)* do forno, tire o pão da panela e ponha-o para esfriar numa grade ou sobre o fogão, deixando o ar circular por baixo. Espere esfriar antes de cortar. Use faca serrilhada para cortar pão.

Lave tudo inclusive o fogão quando acabar de o pão, seque e guarde no mesmo local sempre. Lembre dos 5 “S” (Seisu).

Tempo de preparo:
3 horas (podes fazer o pão durante o trabalho e na hora do almoço ou jantar coloque no forno).
8 horas para coalhar e uma hora de geladeira.

Porções:
12 fatias com porções de 47 gramas.

Equipamentos e utensílios para o preparo:
Um recipiente de inox, uma caçarola de ferro com tampa para usar no forno, uma faca.

Utensílios para servir:
Um cesto de palha e um pano para cobrir.

(*) Busco sempre escrevo com o falar de Portugal com a tradução para o português do Brasil, em itálico e entre parênteses. Como tenho a dupla nacionalidade (brasileiro e português), mas como vivi a minha vida, até agora no Brasil, busco aprender esse falar tão bonito das terras além mar de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago.

FERMANTAÇÃO NATURAL (LEVAIN)

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Para fazer o pão artesanal com fermentação natural, primeiro temos de fazer a massa lêveda (fermento natural)* ou Levain em francês, o fermento natural para pães, que leva apenas água e farinha, mas demora oito dias para ficar pronto. Vamos lá então!

Ingredientes:
120 gramas (1/2 chávena)** de farinha de trigo branca (marca Venturelli) sem fermento
80 mililitros de água.
(**) Veja na postagem como são estas medidas: clique aqui > Medidas caseira.

Modo de Preparo:
No primeiro dia, misture um pouco de farinha e água para fazer uma bolinha do tamanho de uma bolinha de gude. Em seguida, coloque a bolinha num pote de vidro com água limpa. Depois, tampe o pote, guarde-o fora da geladeira. Deixe a bolinha na água até o dia seguinte

Durante os próximos cinco dias, repita o seguinte ritual: ponha um pouco de farinha num prato, pesque a bolinha da água e role na farinha. Modele. Troque a água do copo, ponha a bolinha, tampe o pote e deixe até o dia seguinte. Se ela se desfizer um pouco, recolha as partes, junte, reforce a farinha: não jogue fora.

Hora de transformar a bolinha em massa. Ponha numa vasilha de vidro 80 ml de água (parte da água do pote e parte de água limpa), 100g de farinha de trigo branca sem fermento e a bolinha. Misture. Tampe e deixe até o dia seguinte, fora da geladeira.

Reforme novamente o fermento, com as mesmas quantidades. Ponha o fermento numa vasilha, misture 80 ml de água limpa e 100g de farinha. Mexa com uma colher, tampe e espere até o dia seguinte, quando o levain estará pronto para ser usado.

Lave tudo que usastes quando acabar de fazer o fermento natural, seque e guarde todos os utensílios no mesmo local de sempre. Lembre dos 5 “S” (Seisu).

Tempo de preparo:
8 dias, mas só vais gastar uns quinze minutos por dia.

Porções:
Para fazer vários pães.

Equipamentos e utensílios para o preparo e guarda:
Um prato, um pote de vidro, reutilizado com tampa e o frigorífico (geladeira)**.

(*) Busco sempre escrever com o falar de Portugal com a tradução para o português do Brasil, em itálico e entre parênteses. Como tenho a dupla nacionalidade (brasileiro e português), mas como vivi a minha vida, até agora no Brasil, busco aprender esse falar tão bonito das terras além mar de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago.

Coalhada

Imagem de Aline Ponce por Pixabay

A coalhada é um prato bastante antigo e bastante conhecido no Brasil. A coalhada surgiu 9.000 anos a.C. na Mesopotâmia, atualmente, corresponde aos territórios do Iraque, Irã e Jordânia, no Oriente Médio. É fruto de um preparo quase acidental, da fermentação do leite. Esse manejo já era reproduzido, provavelmente, 9.000 a.C. na Mesopotâmia, onde a criação de cabras e ovelhas fornecia leite como fonte de proteína. É uma receita muito fácil de preparar. esta é uma receita com várias porções, assim basta faze-la uma vez por semana e terá coalhada todos os dias.

Ingrediente:
1000 (4 chávenas)** mililitros de leite tipo B,
170 (1/2 chávena)** gramas de iogurte natural***.
(**) Veja na postagem como são estas medidas: clique aqui > Medidas caseira.
(***) ISCA – Na primeira vez que fizeres a coalhada podes utilizar um iogurte industrializado, depois basta guardar um copo dela, a isca, e misturar ao leite, a repetir o processo.

Modo de Preparo:
Colocar o leite numa caçarola (panela)* e levar ao lume (fogo)* até ferver. Retirar do fogo e deixar amornar até atingir a temperatura de 47°C, separar meia chávena (xícara)*. Diluir o iogurte no leite morno separado e juntar ao restante. Mexer rapidamente. Nos próximos, não precisas mais comprar o iogurte industrializado, basta guardar uma “isca”, ou seja, um pouco da coalhada pronta, meia chávena (xícara)* e colocar novamente no leite.

Colocar em uma tigela de vidro, tampar com um pano de cera reutilizado, não use filmes de plásticos transparentes, a natureza agradece. Envolver com pano grosso para reter o calor. Deixar repousar por 8 horas sem mexer. Após coalhar, levar à geladeira por algumas horas antes de degustar. Fica ainda melhor ao acrescentar frutas ou granola.

Tu poderás fazer também, a coalhada seca, para isso tu deves mexer até ficar homogênea e temperar, com alho, sal e azeite, comer com pão sírio fica ótimo.

Lave tudo inclusive o fogão quando acabar de fazer a coalhada e servir, seque e guarde no mesmo local sempre. Lembre dos 5 “S” (Seisu).

Tempo de preparo:
10 minutos.
8 horas para coalhar e uma hora de geladeira.

Porções:
8 porções de 125 mililitros.

Equipamentos e utensílios para o preparo:
Uma caçarola (panela)* de um litro, uma colher cozinha, um boca do fogão, um frigorífico (geladeira)*, panos de cera (cobrir a tigela), panos para manter a temperatura, uma tigela de vidro.

Utensílios para servir:
Um jogo americano, um vaso com uma flor natural, uma colher de sopa e uma tigela pequena (bowl) e bom apetite.

(*) Busco sempre escrevo com o falar de Portugal com a tradução para o português do Brasil, em itálico e entre parênteses. Como tenho a dupla nacionalidade (brasileiro e português), mas como vivi a minha vida, até agora no Brasil, busco aprender esse falar tão bonito das terras além mar de Camões, Fernando Pessoa e José Saramago.