
Guapimirim, quarta-feira, 1 de março de 2023. Acordei cedo, mas atrasado para pegar um Uber, trata-se de um apelido, pois aqui nenhum utiliza o aplicativo, fala-se diretamente com o motorista por WhatsApp, e ele já estava a esperar-me na rua da casa. Desci a montanha até a paragem (ponto de ônibus) do ônibus que me levará ao Rio de Janeiro, paguei 30 reais e peguei o autocarro (ônibus) às 5h30 com um gélido ar condicionado e depois de 3 horas fiz os 61,5 km de estrada, paguei mais 25,50 reais pelo bilhete. É muito difícil viver na cidade maravilhosa, sempre encontro trânsito difícil no Rio.
No terminal rodoviário do Rio, aliás, muito bom, limpo e bem conservado, fiz o meu pequeno almoço (café da manhã) uma porção com seis minis pães de queijo e uma chávena (xícara) de café coado, por 11 reais, desisti de um outro café (lanchonete) que me pediu 17 reais pela mesma coisa. Almocei um ravioli ao molho de tomate, com mate e limão.
Depois fui para a sala VIP da empresa de autocarro (ônibus) com ar condicionado também gélido (sem pulôver, por aqui, simplesmente fico congelado), um ótimo wi-fi, uma mesa e uma cadeira para escrever no computador portátil (notebook). Depois vou almoçar e continuar a longa viagem, com exatamente 1.245,3 km, até Pirenópolis, mais de 34 horas, incluída as esperas entre as conduções.
A noite toda a viajar, aliás uma ótima viagem, pois para mim a poltrona vira uma cama de casal em um hotel, durmo a noite toda.
Conversei com a minha vizinha de lugar, uma jovem que formou-se em medicina na Argentina e Paraguai, contou-me suas peripécias até a formatura, faculdade e trabalho ao mesmo tempo. Dia 5 de março vai fazer uma difícil prova, o “revalida” para poder fazer a residência e validar o seu diploma no Brasil.
Bons e viajantes dias a todos.