LIBERDADE

Imagem de Carlos Pojo Rego

Impressionante como várias pessoas tem medo da liberdade, hoje percebo muito bem isso, mas foi a muitos anos, que pela primeira vez percebi esse medo, foi no filme Easy Ride, aliás, um filme sobre a liberdade. Em um diálogo no filme entre os três principais protagonistas: Billy (Dennis Hopper), Billy (Dennis Hopper) é finalizado por George Hanson (Jack Nicholson), com esta pérola: 

“É verdade, é legal (a liberdade) mesmo… Mas falar dela e vivê-la são duas coisas diferentes. É difícil ser livre quando se é comprado e vendido no mercado. Mas nunca diga a alguém que ele não é livre… Porque ele vai tratar de matar e aleijar para provar que é. Eles falam sem parar de liberdade individual… Mas, quando veem um indivíduo livre, ficam com medo.”

Ser livre não é uma tarefa fácil, com tantas responsabilidades e dependências tanto financeiras quanto psicológicas essa tarefa torna-se cada dia mais difícil para todos, neste mundo consumista e de busca insistente de galgar status que fica cada vez mais alto. 

Mas a liberdade está ligada à livre escolha dos teus ideais de vida. Devemos então viver e deixar os outros viver. Por isso esta frase; “Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”, apesar de nós sempre ouvimos que esta frase era de Voltaire, na realidade foi escrita pela sua biógrafa, a escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, é a frase icônica, que simboliza o direito de livre expressão.  

Nessa luta tão desigual, hoje em dia, entre o opressor e o oprimido, o maior perdedor é a liberdade, pois, na nossa sociedade, governada pelos interesses de grupos e das classes dominantes, temos de buscar uma solução pela “educação como prática da liberdade” A verdadeira liberdade do indivíduo, tem que ter como seu gestor o próprio indivíduo e a necessidade de descobrir-se e conquistar-se como sujeito de seu próprio destino.

Qualquer forma de convencimento é uma forma de opressão.

ver não É olhar

Imagem Carlos Pojo Rego

Apenas folhas roxas caídas por terra, o simples é belo, mas não basta apenas ver tens que olhar intensamente.

Ver é sem interesse, com propósito de apenas tomar conhecimento de que algo existe, mas sem necessariamente internalizar a sua existência. Ver é reto, sintético e imediato.

Olhar, é um compromisso, uma responsabilidade, uma contemplação.

Por sua vez, necessita atenção especial, um momento dedicado a aquela ação. Olhar é sinuoso, analítico e mediado.

Se tu apenas vê, passe a olhar, se já olhas, então continue …

ANDANTE E DIGITAL

Imagem Carlos Pojo Rego

Andante passou os últimos seis meses a escrever o curso “Como ser um Andante e Digital”, foram horas de dedicação aos seis capítulos que o curso está dividido.

Usou a plataforma da Hotmart para montar o curso. Estará disponível na web, para os futuros alunos, no primeiro semestre de 2023.

O curso propõe uma vida minimalista, sustentável e feliz. Baseado na experiência pessoal do Andante, que a viveu, em tempo integral, nos últimos 10 anos. Todos seus bens cabem em duas mochilas e uma mala de mudança. 

Nestes anos dedicou-se a trabalhar de forma remota, pela internet e mudou de cidade ou de país quando quis. Sempre buscou aprenda com os fazeres dos locais próximos e, por vezes, não tão próximos da sua morada.

Venha conhecer e viver, em breve, como um Andante e Digital.

meritocracia: a tirania do método

Imagem Carlos Pojo Rego do Andante e Digital

De acordo com o filósofo Michael J. Sandel, as democracias liberais estão em risco. O princípio da meritocracia, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário, como podes perceber ao ler esse magnífico livro “Meritocracia – A tirania do método: o que aconteceu com o bem comum?”. Que o Andante leu em novembro.

A nossa sociedade que vive em constante competição, de uma maneira muito injusta, separa o mundo entre a arrogância dos “ganhadores” e culpabiliza os “perdedores”. O resultado concreto é uma sociedade com uma desigualdade social que vem a aumentar nos últimos anos, e “gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação aos governos e aos cidadãos”. A resposta se manifesta, no aumento da xenofobia e no crescente apoio público de figuras autocráticas que testam os limites das normas democráticas, como nas eleições de Trump, nos Estados Unidos (2016), e de Bolsonaro, no Brasil (2018). 

Sandel nesse livro, propõe uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser em prol da coletividade, guiado pela humildade e pela compreensão do papel do acaso na vida humana. Somente assim a criação real das oportunidades poderá ser, a melhor direção para as democracias e para o bem comum.

Nacionalidade portuguesa

Imagem de Andrzej por Pixabay 

Depois de mais de três anos, muitos documentos, taxas e correios o brasileiro Andante é também português. Tem a nacionalidade portuguesa do seu avô paterno, Francisco do Rego. Apesar de não ter oficialmente no seu nome Carranca, como sempre foi conhecido, sobrenome (apelido) que todos os seus irmãos e irmãs tinham na suas certidões de nascimentos.

Um sonho que o pai do Andante, Volney, nunca conseguiu realizar. Em muito breve, agendado na embaixada de Portugal para janeiro 2023, vai dar entrada no cartão de cidadão (carteira de identidade portuguesa) e passaporte lusitano, e assim vai para além mar viver junto com seus parentes em Lousã, na terra de Camões.

5 “S”

Eu procuro utilizar a “Filosofia 5S” no meu dia a dia. Um método japonês de administração empresarial desenvolvido nos anos 50 e 60. “5S” faz referência às iniciais de 5 palavras japonesas: 1. SEIRI (Utilização), 2. SEITON (Arrumação), 3. SEISO (Limpeza), 4. SEIKETSU (Disciplina) e 5. SHITSUKE (saúde e higiene).

A “Filosofia 5S”, também chamada de “5 Sensos”, foi baseada nos princípios do Bushido, um código de princípios morais utilizado pelos antigos samurais, que pouco a pouco foram passados de geração para geração e incorporados à cultura japonesa e que se resume em disciplina, harmonia e cooperação.

1. SEIRI = Utilização
Baseia-se no “senso de utilização”, ou seja, remover itens desnecessários e descartá-los adequadamente. Ao separar o que é realmente necessário daquilo que é supérfluo, conseguimos evitar o desperdício, além de deixar o ambiente mais “clean” e liberar espaço para coisas novas.

2. SEITON = Arrumação
Baseia-se no “senso de organização”, ou seja, deixar tudo em ordem para evitar o desperdício de tempo. Quando cada coisa está em seu devido lugar, permite que as tarefas sejam cumpridas com maior pontualidade além de aumentar a produtividade do indivíduo.

3. SEISO = Limpeza
Baseia-se no “senso de limpeza”, ou seja, manter o ambiente da morada (casa) organizado e limpo, assim como também os utensílios utilizadas. Desta forma, local em que tu vives e trabalha torna-se mais seguro, organizado e prazeroso. E isso ajuda a aumentar o prazer, a criatividade e a produtividade.

4. SEIKETSU = Saúde e Higiene
Baseia-se no “senso de saúde e higiene”, ou seja, cabe a cada pessoa fazer sua parte, cuidando de sua saúde e higiene pessoal e assim, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Com isso, o ambiente da tua morada (casa) e do teu trabalho torna-se mais sadio, produtivo e harmônico.

5. SHITSUKE = Disciplina
Baseia-se no “senso de disciplina”. Engloba uma série de características pessoais como a busca pelo autodesenvolvimento, a ética, o respeito pelas normas, a educação, a paciência, a responsabilidade e o comprometimento em realizar todas as tarefas determinadas.

Fonte: Texto e imagem do Japão em Foco.

EDUCAR-SE PARA VIVER SIMPLES

Educar é a transformação que muito precisam para ter uma vida simples e sustentável. Como bem disse o gênio, Leonardo Da Vinci, trata-se de uma proposta de viver dentro de uma sofisticação intelectual encantadora e não de forma simplória e comum. 

Ética, beleza, harmonia e cultura são parâmetros desta vida. A simplicidade de um nascer do sol, um passeio na praia, uma escultura naif e um bom livro são bons exemplos de consumo desejado.

Hoje tornou-se fácil a busca do conhecimento, com milhares de opções na internet, mas sem esquecer da experiência do saber local. Aquele que sempre esteve na sua casa, no seu bairro, na sua cidade e no seu país. Visite e conheça tudo na sua redondeza. Comece a pé de seu bairro. Veja os artesões, os artistas populares, fotógrafos, músicos, escritores. Se surpreenda com a diversidade de conhecimento que estão a poucos metros de voce. Depois parta para mais longe …  

Crie hábitos, seja turista no seu bairro andando a pé e leia um livro por mês. Comece com poucas coisas essas duas são um bom começo.

Não perca nenhum espetáculo gratuito na sua cidade, experimente, arrisque, busque coisas novas. Vá ser feliz.

Fontes e imagens: Carlos Pojo Rego, Pexels 

NOVO ATALHO NO WHATSAPP

NOVA FUNÇÃO DO WHATSAPP

O novo serviço do WhatApp possibilita criar atalhos na área de trabalho do celular com sistema operacional Android, para usuários que costumam conversar com frequência com as mesmas pessoas terem acesso a janela da conversa de forma mais rápida.

Com este atalho, basta clicar no símbolo do grupo ou do perfil pessoal do contato na tela principal do aparelho que a conversa será imediatamente aberta.

Para instalar o atalho entre na janela e procure os três pontinhos que ficam localizados no canto superior direito da conversa e siga as instruções.

Fontes e imagens: NoticiasConcursos

A PSICOLOGIA DA OBEDIÊNCIA E A VIRTUDE DA DESOBEDIÊNCIA

Foto de Rachel Claire no Pexels

“A única obrigação que tenho o direito de assumir é fazer, a qualquer momento, o que acho certo. ” Henry David Thoreau coloca muito bem, no seu livro Desobediência Civil (Amazon – R$ 16,90), escrito em 1849, logo depois de ser preso por não pagar seus impostos, por que eles financiavam a guerra com o México.

Na esfera privada, é normal que as pessoas usem sua consciência para avaliar a moralidade de uma ação, mas quando se trata da esfera governamental, obediência inquestionável, com muito pouca atenção quanto ao que está certo ou errado na ação.

A psicologia da obediência presta especial atenção ao motivo pelo qual as pessoas obedecem àquelas que estão no poder, mesmo que isso signifique realizar ações que, em qualquer outra situação, possam até considerar imorais. E o fato que a desobediência age como uma contra-força ao surgimento de um governo opressivo.

Os seres humanos têm forte tendência a obedecer àqueles em posições de poder. Sigmund Freud reconheceu a afirmação de que nunca devemos “subestimar o poder da necessidade de obedecer”. Como a maioria de nossas características definidoras, essa necessidade de obedecer, é em parte instintiva.

A maioria das pessoas é cúmplice de tirania devido ao medo. Embora isso seja verdade, o medo sozinho não pode explicar o fato de que muitas pessoas não reconhecem  a injustiça de seu próprio governo, mesmo quando estão vivendo sob tirania. 

Não é de surpreender, portanto, que tantas pessoas obedeçam inquestionavelmente aos comandos do governo, por mais opressivos ou tirânicos que se tornem, quando se consideram os vieses cognitivos e as tendências evoluídas do homem. 

Fontes e Imagens: Pensar contemporâneo

TEMOS DE PARAR DE TENTAR MUDAR OS OUTROS

Foto de Matheus Bertelli no Pexels

Infelizmente temos o poder de piorar os outros e não de mudá-los. Esta é uma realidade importante para melhorar as relações entre as pessoas que nós convivemos. Temos de parar com esta necessidade neurótica de tentar mudar as pessoas que convivemos.  Ninguém muda ninguém. 

Ao tentar mudar os outros usamos de estratégias, que na realidade pioram as pessoas. Exemplos: Falar alto ou mesmo gritar com as pessoas,  criticar excessivamente, passar sermões, entre outros.  Com estas atitudes estamos a asfixiar a liberdade e a criatividade das pessoas que estão ao seu redor. 

A ideia é contribuir para que as pessoas venham a mudar. Ser simpático, carismático e empático são as regras de ouro para estimular as pessoas a mudarem alguns dos seus comportamentos. Portanto, faça essa técnica de gestão da emoção para você construir relações encantadoras no ambiente em que está.

Por vivermos em uma sociedade que valoriza os super-heróis, negamos consciente ou inconscientemente nossa humanidade. Temos medo de assumir que somos mortais, falíveis, demasiadamente imperfeitos. 

A energia gasta pela necessidade neurótica de ser perfeito é caríssima, esmaga o prazer de viver.

Nas relações desiguais, o orgulho contagia o cérebro daquele que se considera superior, leva a  silenciar a voz do que está em posição inferior.  Quem usa a relação de poder para impor suas ideias não é digno do poder em que está investido.

Fontes e Imagens: Portal raízes