ALIMENTAÇÃO DO ANDANTE DIGITAL

ALIMENTAÇÃO DO ANDANTE DIGITAL

A alimentação é sem dúvida, o item mais importante, pois viabiliza termos uma vida balanceada e saudável. Vou fazer 6 refeições por dia, uma a aproximadamente a cada três horas, as três principais: pequeno almoço (café da manhã), almoço e jantar. Mais três complementares; lanche da manhã, lanche da tarde e ceia

Além dos insumos necessários para preparar as refeições, vamos precisar de alguns poucos utensílios (transportados na mochila de 30 litros). A ideia é usar a cozinha da casa em que vou alugar o quarto, para fazer quatro refeições e fazer o almoço em um restaurante ou um fornecedor de marmitas. Também o pequeno almoço (café da manhã) poderá ser feito em uma padaria. Estes utensílios são: 1 marmita metálica com tampa de pressão. 1 garfo, 1 faca e 1 colher), 1 canudo (com limpador metálico), 1 par de hashi (pauzinhos japoneses) todos de bambu, 1 saco de tecido para guardá-los e 1 garrafa de metal para todos os líquidos que consumo (água, leite e sucos) que serve também como copo. Como vou utilizar a cozinha da casa em que alugo o quarto, com a vantagem de não necessitar ter nenhum equipamento, como fogão, geladeira, etc. ou utensílios tipo panelas, facas e outros, para preparar as minhas refeições diárias. 

Fiz a opção pelo vegetarianismo, sem carne de qualquer espécie (branca ou vermelha), mas comendo proteína animal; ovos, leites, queijos, mel. Meu sonho é ser vegano, sem qualquer consumo de derivados animais. Além de conter a violência contra eles, faz muito bem para o planeta e para a nossa saúde.

Os nutricionistas recomendam seis refeições ao dia, aproximadamente de 3 em 3 horas. Nunca se esqueça de beber de 1,5 a 2 litros de água por dia, no mínimo.

Segue uma ideia dos alimentos que vou degustar nestas seis refeições diárias:

  1. 07h00 – Café da manhã (pequeno almoço): 1 copo de café puro, 1 fatia de pão integral, 1 fatia de queijo, 1 pote de iogurte natural com um punhado de nozes ou com granola com leite e 1 ovo.
  2. 10h00 – Lanche da manhã: 1 fruta da estação (laranja, bergamota, morango e acerola).
  3. 13h00 – Almoço: 1) Hortaliças (Verduras e Legumes) 50% do prato, Podem ser consumidas cruas, assadas, refogadas ou grelhadas. Alimentos desse grupo: cenoura, berinjela, abobrinha, tomate, folhas e brócolis. 2) Cereais e batatas 25% do prato. Algumas opções: Arroz, milho, quinoa e macarrão; 3) Leguminosas ou último 25% do prato. São as: Feijões, lentilhas, ervilhas, grão-de-bico, soja e tofu (queijo de soja).
  4. 16h00 – Lanche da tarde: 1 fatia de queijo com 2 bolachas.
  5. 19h00 – Jantar: Sopas, caldos e cremes com croûtons (pão torrado e cortado em pequenos cubos) e/ou queijo parmesão ralado.
  6. 22h00 – Ceia: Chá com 2 biscoitos.

Nota: Estou pensando em abrir mão do canudo (palhinha) de bambu, seu limpador metálico e os dois pauzinhos do hashi. Acredito que posso viver muito bem sem eles.

Voltaremos a falar sobre a alimentação apresentando receitas todas as semanas, nas próximas postagens.

Fontes e Imagens: Presunto Vegetariano, Receiteria

COMO VIVER COM 50 ITENS – ANDANTE DIGITAL

Minha filha, que mora na Suíça, me perguntou se eu poderia explicar como é possível alguém viver com “somente” 50 itens. Estes itens são meus únicos bens, meu inteiro patrimônio, e cabe nas minhas duas mochilas. A proposta é viajar trabalhando (online), no conceito do nômade digital, que vive de cidade em cidade, sem programação ou tempo preestabelecido. Vale qualquer cidade desde que seja pequena (municípios com menos 10.000 habitantes). 

Além dos 50 itens, que são bens duráveis, eu tenho os insumos (bens não duráveis). São produtos que utilizo para minha higiene pessoal (sabonete, shampoo), para lavar roupa (sabão em pó), para a saúde (remédios), para dormir (quarto ou kitnet), trabalhar (internet) e na minha alimentação nas refeições prontas ou produtos alimentícios (leite, manteiga, pão). 

Para não perder o velho hábito de ser “metido” a professor, eu dividi os 50 itens em seis grupos de uso, apesar de três grupos não terem itens de bens duráveis, apenas bens não duráveis ou serviços. Vamos aos itens:

O primeiro grupo é dos itens para a minha Alimentação (Comer): 01) Conjunto de alimentação de bambu (garfo, colher e faca) com bolsa de tecido, 02) Garrafa de metal, 03) Marmita de inox, 04) mergulhão ebulidor elétrico, 05) Caneca esmaltada.

O segundo grupo, o mais numeroso, que engloba os itens de higiene, saúde e vestuário é o Bem-estar (Bem-estar), eles são: 06) Bolsa impermeável para os itens de higiene e saúde, 07) Cortador de unha, 08) Lixa metálica de unha, 09) Máquina elétrica de cortar pelos, 10) Porta escova de dente de bambu. Na mochila grande ficam as peças do vestuário de verão: 11) Mochila Quechua 50 litros,  12) Boné da Hering, 13/14/15) Cuecas Slip (3 unidades), 16/17/18) Meias (3 unidades), 19) Suéter malha fina Hering, 20) Suéter malha grossa Hering, 21) Bermuda, 22) Bota (par) de montanha, 23/24) Calça Jean da Levis 501 (2 unidades), 25) Calça moletom, 26/27/28/29/30) Camiseta Hering (5 unidades), 31) Capa chuva tipo poncho, 32) Cinto, 33) Galocha (par) chuva , 34) Sandália (par) Havaiana, 35/36) Tênis (par) New Balance ML501 (2 unidades), 37) Toalha. Para completar o vestuário de inverno: 38) Casacão com forro, 39/40) Ceroulas (2 unidades), 41) Luvas (par) de lã.

Os próximos três grupos não tem itens entre os 50. O terceiro grupo, a Educação (Educar) os “itens” são passeios na natureza, visitas culturais (galerias, museus, artesanatos), experiências gastronomicas entre outras. Tenho um compromisso de ler um livro por mês e depois doá-lo a uma biblioteca local ou troca-lo em um sebo. Este mês estou lendo Nomadland de Jessica Bruder, que tem haver com a minha proposta de vida. O quarto grupo, a Habitação (Morar), não tenho também nenhum item, pois, vou morar em quartos alugados e com tudo que preciso, cama, armário, roupa de cama, etc. O ideal é este local ser em uma casa de uma família típica das cidades que vou conhecer. Normalmente é permitido que eu use a cozinha, a lavanderia e em muitas vezes liberam o acesso a Internet. O quinto grupo é a Mobilidade (Andar), vou fazer meus deslocamento nas cidades (curta distancia), a pé e quando viajo entre cidades uso sempre transporte coletivo.

O sexto grupo e último, o Trabalho (Trabalhar) é online (escrevendo um blog e um livro, gerenciamento de projetos com a captação de recursos financeiros para ONGs). Este trabalho pode algumas das vezes se tornar presencial, que gosto muito, pois me aproxima dos moradores das cidades em que passo. Segue os itens: 42) Mochila Quechua 30 litros, 43) Bastão de selfie com tripé com controle remoto, 44) Bateria Externa Sansung 10.000 para o telemóvel, 45) Caixa de Som JBL, 46) Canivete Swiss Vermelho, 47) Envelopes estanques para documentos, 48) Oculos, 49) Notebook Dell, 50) Celular (Telemóvel) Motorola One Fusion. 

Como bem disse o escritor norte-americano, Mark Twain; “Daqui a vinte anos  você estará mais desapontado pelas coisas que você não fez do que pelas que você fez. Então jogue fora as amarras, navegue para longe do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.” On the road

Fontes e Imagens: Carlos Rego

PROJETO DE VIDA NÔMADE – ANDANTE DIGITAL

No dia 1 de julho de 2021, começo meu novo projeto de vida – Andante Digital.  A proposta é de viver como um nômade moderno mudando de cidade em cidade, vivendo com os moradores e sua vivência e cultura local. Viver com “somente” 50 itens de bens duráveis que vou utilizar para a minha alimentação (1), no bem-estar (2) com higiene, saúde e vestuário, na educação (3) com passeios e livros, na habitação (4) no aluguel do quarto, na mobilidade (5) com mochilas e transporte e finalmente no trabalho (6) online com a Internet móvel e presencial . Estes bens estão alojados nas minhas duas mochilas, uma de 30 litros e outra de 60 litros (incluídas no 50 itens).

Além dos bens duráveis tenho os insumos, que são os bens não duráveis,  que utilizo na minha higiene pessoal, lavar roupa (sabão em pó) e para a saúde (remédios). São produtos que são consumidos em curto espaço de tempo: como os sabonetes e shampoos sólidos, esparadrapo, escova e pasta de dentes, entre outros. 

A proposta do projeto, além da quantidade dos bens duráveis, haverá uma limitação do recurso financeiro. Vou gastar “apenas” um salário mínimo por mês, equivalente hoje a R $1.100,00 (2021), para cobrir todas as despesas diárias básicas e mais R $330,00 como poupança para extras, deslocamentos, manutenções, saúde e emergências . Estas despesas serão divididas nos 6 segmentos, acima. Como uma estimativa inicial de um salário mínimo, ele será distribuído: 45% (R$ 495,00) em alimentação (6 refeições), 5% (R$ 55,00) em bem-estar, 10% (R$ 110,00) em educação, 30% (R$ 330,00) em habitação, 5% (R$ 55,00) em mobilidade e 5% (R$ 55,00) no trabalho. 

Nas próximas postagens vou começar a detalhar cada um destes segmentos. Vamos também viver juntos esta proposta de vida, acompanhar o meu dia a dia. A primeira cidade escolhida para morar um tempo é Picada Café, na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul. Uma volta às origens, como sou gaúcho, vai ser bom reviver momentos de minha infância pelas serras de Canela e redondeza.  Também sou português, minha dupla nacionalidade (quase finalizada) adquirida pelo fato do meu avô paterno ser português, nascido em Lousã nas montanhas no norte de Portugal.

Vamos lá comigo amigos.

DIETA VEGETAL, A GRANDE MUDANÇA NO PLANETA

No Dia da Gastronomia Sustentável, Associação Vegetariana Portuguesa, Quercus, WWF Portugal, Associação Zero e outras associações apelam ao secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, para mudar os hábitos alimentares, à base de vegetais, em nome da emergência das mudanças climática.

O objetivo da iniciativa é sensibilizar a população mundial para os benefícios de se adotar uma dieta à base de plantas na alimentação e a sua implicação na redução das alterações climáticas, conforme carta aberta das associações acima mencionadas.

António Guterres, secretário-geral da ONU, recém empossado para um segundo mandato, dá também o exemplo individual neste combate à crise climática, através de uma pequena mudança simbólica na sua alimentação, que reflita o que são as recomendações da própria instituição que representa e de diversos comités científicos. Para alcançarmos as metas dos acordos climáticos e limitar o aquecimento global exige uma alteração drástica dos hábitos alimentares, e um incentivo à adoção de dietas baseadas em proteína vegetal, cuja pegada ecológica é significativamente menor, dada a sua maior eficiência produtiva.

Fontes e Imagens: Expresso