LUGARES QUE TODOS DEVERIAM IR

Foto de  Chelsea Cook no Pexels

Estive em Machu Picchu (velha montanha), também chamada “cidade perdida dos Incas”, no Peru,  em outubro de 2011 e pude conhecer este lugar mágico, sem comparação com qualquer lugar que já estive. Era o ano do centenário do seu tardio descobrimento (1911), mas sua construção é do início do século XV, por volta de 1420.

A cidade é o símbolo mais típico do império inca pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. O lugar foi elevado à categoria de Patrimônio mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. A organização suíça New Open World Corporation em votação mundial, mais de 100 milhões de votos pelo mundo classificou Machu Picchu como uma das sete maravilhas do mundo moderno. 

Consta de duas grandes áreas: a agrícola, formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. 

Uma das teorias sobre a função de Machu Picchu, afirma que foi construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seus parentes mais próximos, no caso de ataque.

Fontes e Imagens: Wikipedia

ACABEI POR FICAR A MORAR EM SÃO LEOPOLDO

Sem nenhuma conotação pejorativa, “acabei por ficar a morar em São Leopoldo”, por vários motivos estou a morar agora nesta cidade. Sempre gostei de cidades pequenas, com menos de 10.000 habitantes, pois são tranquilas e no caso do sul do Brasil, bem organizadas. As dificuldades que tive para encontrar um lugar barato para morar, queria pagar em torno de 350 reais por mês por um quarto. Estive nas cidades de Picada Café e Morro Reuter, ambas na serra gaúcha e não consegui nenhum quarto.

Acredito que nos contatos que lá tive, senti uma certa desconfiança pelo fato de ser “de fora” e um certo preconceito com um jornalista (repórter fotográfico) sem emprego na cidade. Talvez se tivesse um emprego por aqui, seria mais fácil conseguir um alojamento.

Já em São Leopoldo (238.648 habitantes), apesar de ser uma de tamanho médio para o Brasil, eu tive a facilidade de ter amigos na cidade, acabei muito confortavelmente instalado na linda casa dos meus amigos Liane e Chico e da filha deles, Vitória. Esses amigos eu os conheci nas praias da Armação dos Búzios, no estado do Rio de Janeiro, a uns 30 e tantos anos atrás.

Devo ficar por aqui uns três meses, mas vou subir e descer a serra várias vezes para conhecer e aproveitar estas terras maravilhosas, que apesar de gaúcho, me apaixonei recentemente pelas suas lindas cores (quatro estações do ano), seus sabores e suas falas (com sotaque alemão e italiano).

A próxima cidade que gostaria de morar é Chuí (6.320 habitantes), o município brasileiro mais mais meridional do Brasil, no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul. Faz fronteira com a cidade de Chuy, no Uruguai. Adoro o Uruguai, um lindo pequeno pais e onde vive, meu “heroi”, o ex-presidente José “Pepe” Mogica. Um ser humno muiti raro.

Sem dúvida, devo me preparar com mais informações e fazer alguns contatos com seus moradores, mesmo que virtuais, para comseguir um lugar para ficar com preço acessível. Principalmente para os “pobres” aposentados brasileiros pelo INSS. Para isso vou contar muito com o pai dos burros, o “velho” Google.

Tem uma frase no filme Hair (1979) do grande diretor, Miloš Forman, quando o pai fala para o filho que está indo a Nova York se alistar para a guerra do Vietnã – “Não se preocupe, só as pessoas espertas que devem se preocupar, pois Deus toma conta dos bobos”. Portanto, sem dúvida, não devo me preocupar …

Fontes e textos: Carlos Pojo Rego

ANDANTE DIGITAL – UMA OUTRA OPÇÃO, MORAR EM MORRO REUTER

Sábado cedo, às sete horas da manhã, peguei o ônibus para Morro Reuter, RS, a sair da rodoviária de São Leopoldo. Fica a pouco menos de 31 km, em apenas 35 minutos estava a praça da cidade. Um município com as características que eu busco para morar, pequeno, uma população estimada em 2020 (IBGE) de 6.513 pessoas, com 70% na zona urbana.

A cidade é uma graça, limpa e organizada, com um pequeno comércio que fecha na hora do almoço, entre as 12h00 e 13h30 de segunda a sexta. Tem um mini banco do Bradesco e uma máquina como a de passar cartão, em uma florista, que tira dinheiro do Banco do Brasil. Agência de banco mesmo só o Banrisul.

Foi com uma dica do meu amigo Chico, sobre a pessoa que tinha um lugar para alugar. Quando cheguei me deparei com uma linda casinha completa, cheia de móveis antigos, livros, quadros, com lavanderia, cozinha, sala, quarto e banheiro. E para o frio no inverno, mesmo no começo da Serra Gaúcha (600 metros), tem um ótimo sistema de calefação.

Gostei muito da casinha, mas a senhora não tinha ainda o preço por mês, estava sendo alugada por diárias no aplicativo Airbnb. Mas o mais incrível é a disposição, lucidez do casal proprietário,  ele médico pediatra com 94 anos e ela “elétrica”, professora universitária com apenas 90 anos. 

Para mim a casinha é perfeita, tem internet e fica num morro, distante uns 2 km do centro da cidade. Está numa floresta com muitas araucárias, aqueles pinheiros típicos da região, mais uma linda vista de várias cidades no horizonte, Dois Irmãos, Novo Hamburgo, São Leopoldo e que vai até Porto Alegre, que fica a 65 km da casa.  

Fico no aguardo do valor do aluguel para pegar as minhas duas mochilas e ser morroreutense. Dei mais um passo para “virar” gaúcho de vez, comprei um chip 51 para o meu celular (telemóvel). Mas bá tchê…

Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego

ANDANTE DIGITAL – BUSCANDO UMA CIDADE PARA MORAR

Na quinta-feira, estive o dia todo em Picada Café no Rio Grande do Sul, estava a procurar uma cidade na serra Gaúcha, para ser a primeira parada deste nômade digital. Estive com algumas pessoas que me deram dicas para encontrar o meu “lar” temporário. No posto de combustível da gaúcha Ipiranga, Fiquei concentrado na aula de inglês, com dois dos meus seis filhos via internet, éramos três pessoas, uma filha na Suíça, um filho em Brasília e eu em Picada Café, distantes entre si por milhares de quilômetros, mas o fato estarmos naquele bate papo tão gostoso, mostra uma realidade que ainda me surpreende. Viva a tecnologia do bem. Depois fiquei a perguntar se alguém conhecia pessoas que alugavam quartos ou kitnet na cidade.

Indicado pelo senhor com cara de italiano, num mundo onde só se vê caras de alemães, acabei chegando a uma antiga casa no centro da cidade. Lá falei com uma senhora, que aparentava uns 90 anos, ela me disse que todos os dois quartos estavam alugados. A idosa e mais uma senhora mais jovem acompanhada por sua inseparável vassoura preste a começar a limpeza do chão, mas, que durante todo o tempo que lá estive, nunca aconteceu, A senhora com sua vassoura é que comandava o “inquérito” sobre o que eu ia fazer em Picada, para quem eu trabalhava, quanto tempo eu ia ficar, de onde eu vim, etc e tal. Isso felizmente não durou muito tempo, elas sugeriram ir à única pousada da cidade na beira da estrada para Gramado. Nem fui à pousada, pois já a conhecia, e sua diária estava fora do meu orçamento de moradia temporária. Fiquei sem teto…

Voltei, de ônibus, para São Leopoldo, para a casa dos meus amigos. Amanhã volto a procurar um lugar para morar, vai ser numa cidade próxima, Morro Reuter. Através da prima de um amigo meu Leopoldense, encontrei um contato para uma kitnet. Vamos lá …

MOBILIZE: FAMÍLIA DE VEÍCULOS ELÉTRICOS DA RENAULT

A família Mobilize com o conceito EZ-1 da Renault, tem três modelos,  Duo, Bento e Hippo, destinados aos serviços de compartilhamento e entregas urbanas.

A Mobilize é um braço da Renault que oferece serviços de mobilidade nas cidades através de veículos compartilhados e além disso tem foco na economia circular, trabalhando em como dar uma segunda vida às baterias, reciclá-las e desenvolver plataformas de última geração para o gerenciamento dessas novas demandas.

Mobilize DUO: um carro elétrico de passageiros de dois lugares para o serviço próprio de compartilhamento. Pode acomodar duas pessoas. A marca francesa anunciou que o modelo é até 95% reciclável.

Mobilize BENTO é uma variante de carga baseado no DUO e possui um compartimento de carga com volume de um metro cúbico.

Mobilize HIPPO é um pequeno veículo elétrico para entrega de mercadorias em áreas onde a circulação de veículos com motores a combustão é proibida, como em armazéns fechados ou em regiões centrais das cidades. O pequeno veículo elétrico pode transportar até três metros cúbicos de carga com peso de até 200 quilos.

Os veículos serão equipados com uma a quatro baterias com capacidade de 2,3 kWh a 9,2 kWh. 

Fontes e Imagens: Insideevs