MEUS TRABALHOS DE CADA DIA

Hoje eu pratico dois tipos de trabalho, 1) o trabalho da minha gestão pessoal, com a parte financeira (contas à pagar) e administrava (pesquisar e obter informações para um novo lugar para morar) e 2) escrevendo um curso sobre a minha experiência de viver como andante e digital. Sempre da forma de trabalho remoto (home Office)

No meu caso credito que “devo” meu conhecimento e aprendizado que tive nas escolas e faculdades públicas, por isso, devolvo este conhecimento a sociedade como trabalho voluntário, para alguma associação ou fundação. E ainda mais, tenho uma aposentadoria  com recursos públicos que me permite fazer esse trabalho de forma gratuita.

Como voluntário posso trabalhar, por exemplo, com uma associação de proteção a animais de rua ou ajudando numa escola pública ou ainda numa associação de bairro.

Outra “necessidade” que tenho é de ver gente, interagir com os olhos nos olhos.  Para isso o trabalho presencial remunerado é uma opção importante e necessário para muita gente. 

Vou ministrar ao vivo e a cores, oficinas e palestras, que vão me colocar ao lado de pessoas que têm vontades parecidas com as minhas. 

Quero conhecer gente que tenha as minhas ideias para podermos somar conhecimento e não gente que são contrária para discuti-las. Não acredito que temos de convencer ninguem. Mas também, não temos de ser convencidos.

Convencer é uma forma de opressão.

Os finais de semana só bem-estar com a vida. Passeios, viagens, namorar, leituras, lazer, cultura e muito mais ou ainda  – não fazer nada.

Fonte e imagens: Carlos Pojo Rego, Pexels.

TROQUEI O NOTEBOOK PELO TELEMÓVEL

Bem dentro da filosofia do minimalismo, vendi meu “velho” fiel notebook e passei a postar no Andante & Digital somente com o meu telemóvel (celular). Menos é mais.

A primeira surpresa foi que conseguir baixar todos os programas que usava no note; Canva e Pexels para fotos, agendar publicações no Facebook e Instagram e publicar no meu sítio do WordPress.

A minha maior dificuldade sempre foi digitar direto nas letrinhas do ecrã (tela) do telemóvel. Vou resolver isso, esta semana quando chegar meu teclado e rato (mouse) wireless que comprei  para usar com o meu telemóvel.

Assim que começar a usar este conjunto (teclado e rato) volto a escrever, para dar mais detalhes sobre experiência de usá-lo.

Fontes e imagens: Amazon

VOLTAR PARA O CAMPO

Foto: Jasmin Chew no Pexels

O fenômeno mundial de uma utopia urgente de voltar para o campo. Deixar as grandes e médias cidades com a complexidade urbana e viver na zona rural.

Com a pandemia e a recomendação da adesão ao home office para todos os setores, com uma grande percentual que querem evitar de voltar para os escritórios, também cresceu o número de pessoas que fugiram para o meio do mato.

Este êxodo urbano tem na Espanha e em grande parte do mundo moderno uma participação de muitas famílias levando em conta a felicidade descrita por aqueles que puderam viver esta transformação. 

Na Espanha, várias prefeituras de pequenos municípios aproveitam a oportunidade para tentar a atrair população jovem com boa Internet; há também dados que apontam, no país europeu, o aumento da procura de casas em municípios espanhóis com menos de 5.000 habitantes, como mostra o site Idealista (14,8% do total em novembro contra 10,1% em janeiro de 2020); e o total de pedidos registrados pelo Projeto Arraigo para se mudar a um povoado: 2.000 em 10 meses, o mesmo que nos quatro anos anteriores, quando foi criada a iniciativa de ajuda à repovoação.

Há vários fatores que justificam a fuga para o campo. Mais contato com a natureza, menos contato com os problemas das grandes cidades (mais caras, mais desiguais, mais saturadas), deixar o vício dos celulares e toda essa convulsão existencial que vem sendo o século XXI e que deixa o ser humano sem poder respirar. 

Fontes e Imagens: El país

PROJETO DE VIDA NÔMADE – ANDANTE DIGITAL

No dia 1 de julho de 2021, começo meu novo projeto de vida – Andante Digital.  A proposta é de viver como um nômade moderno mudando de cidade em cidade, vivendo com os moradores e sua vivência e cultura local. Viver com “somente” 50 itens de bens duráveis que vou utilizar para a minha alimentação (1), no bem-estar (2) com higiene, saúde e vestuário, na educação (3) com passeios e livros, na habitação (4) no aluguel do quarto, na mobilidade (5) com mochilas e transporte e finalmente no trabalho (6) online com a Internet móvel e presencial . Estes bens estão alojados nas minhas duas mochilas, uma de 30 litros e outra de 60 litros (incluídas no 50 itens).

Além dos bens duráveis tenho os insumos, que são os bens não duráveis,  que utilizo na minha higiene pessoal, lavar roupa (sabão em pó) e para a saúde (remédios). São produtos que são consumidos em curto espaço de tempo: como os sabonetes e shampoos sólidos, esparadrapo, escova e pasta de dentes, entre outros. 

A proposta do projeto, além da quantidade dos bens duráveis, haverá uma limitação do recurso financeiro. Vou gastar “apenas” um salário mínimo por mês, equivalente hoje a R $1.100,00 (2021), para cobrir todas as despesas diárias básicas e mais R $330,00 como poupança para extras, deslocamentos, manutenções, saúde e emergências . Estas despesas serão divididas nos 6 segmentos, acima. Como uma estimativa inicial de um salário mínimo, ele será distribuído: 45% (R$ 495,00) em alimentação (6 refeições), 5% (R$ 55,00) em bem-estar, 10% (R$ 110,00) em educação, 30% (R$ 330,00) em habitação, 5% (R$ 55,00) em mobilidade e 5% (R$ 55,00) no trabalho. 

Nas próximas postagens vou começar a detalhar cada um destes segmentos. Vamos também viver juntos esta proposta de vida, acompanhar o meu dia a dia. A primeira cidade escolhida para morar um tempo é Picada Café, na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul. Uma volta às origens, como sou gaúcho, vai ser bom reviver momentos de minha infância pelas serras de Canela e redondeza.  Também sou português, minha dupla nacionalidade (quase finalizada) adquirida pelo fato do meu avô paterno ser português, nascido em Lousã nas montanhas no norte de Portugal.

Vamos lá comigo amigos.