SEXTING: SEXO PELO INTERNET

Foto de Shvets Production no Pexels

O que é “sexting“? Fazer sexo pelo internet, seja por mensagens de textos, áudios ou vídeos um habito que torna-se cada vez mais comum. Não é ver material pornografico, como as nossas revistas Playboy e outras menos recomendadas da nossa adolescencia, mas “fazer” realmente sexo online com duas pessoa, do mesmo sexo ou não. 

Muitos destes “assanhados” namoros online acabam nos tradicionalistas e caretas casamentos com véu e grinalda. Por isso, hoje em dia, os especialistas não veem mais isso como fantasias solitárias de pessoas carentes. E a pandemia ainda acelerou mais este processo. Aliás, já sabemos muito bem disso, que o novo sempre nos assusta, pensar e viver “diferente” do qual estamos “habituados” a viver gera sempre na maioria das pessoas insegurança e medo. Em relação aos relacionamentos amorosos em geral e especificamente pela internet e que acabam em sexo, ainda são um grande tabu e um prato cheio para os moralistas de plantão, aqueles que invocam o capeta para tudo.  

Uma pesquisa internacional sobre sexo do Instituto Kinsey (2018), segundo esta pesquisa que entrevistou mais de 140.000 pessoas de 198 paises, em relação ao sexting, apontou que 67% dos entrevistados já fizeram sexo virtual. 

Normalmente nunca estou com a maioria, mas neste caso específico estou.

Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego e Pexels

MINHAS ROUPAS DE INVERNO E CHUVA

Foto de Carlos Pojo Rego

Dentro das minhas duas mochilas incluídas nos 50 itens, que são todos os meus bens pessoais, tenho algumas roupas e acessórios que utilizo apenas no inverno e nos dias chuvosos. Para mim já começo a “bater o queixo” (sentir frio) em  localidades com menos de 10 graus centígrados. Agora que estou no sul do Brasil em pleno inverno, os itens abaixo passaram com louvor no teste do frio. 

São cinco os itens para o frio; 1) um par de luvas forradas, 2) um cachecol de lã, que foram presentes da Liane, amiga buziana leopoldense, 3) Ceroulas da  Hering – R$ 69,99 (2 unidades), 4) Meias (par) de lã (3 unidades) para ski na Decathlon – R$ 29,99, e meu super 5) Casaco jaqueta de inverno forrado da Quechua – R$ 499,99, com um simpático teste impresso que foi aprovado para uso a menos 10 graus. Tenho também uma bota para trilha que funciona muito bem para o verão e também para o inverno, a bota Montanha da Bradok – R $369,90.

Tenho os itens que são específicos para chuva; 1) Capa de chuva para a mochila de 30 litros da Forclaz 30 – R$ 49,99, 2) Capa de chuva para a mochila de 50 litros da Forclaz 50 – R$ 49,99, 3) uma capa de plástico da Quechua, tipo poncho por R$ 149,99 (não achei no sítio da Decathlon, esse produto que comprei na loja em Porto Alegre), 4) um par de botas de borrachas (Galochas – R$ 99,99) para todo o terreno. Todos os produtos para chuva foram comprados na Decathlon, a minha loja francesa, sou fã dela desde o tempo que morei na França, uma loja especializada em produtos para viver com a natureza. 

Apesar de minimalista e de propor uma vida simples, não vou acabar com as fábricas e gerar desemprego no mundo e nem exterminar o capitalismo mundial. Vou continuar a adquirir produtos de alta qualidade comprovados e que durem muitos anos. Um esclarecimento aos amantes do capitalismo de alto consumo enrustidos ou não.

Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego e Decathlon

ACABEI POR FICAR A MORAR EM SÃO LEOPOLDO

Sem nenhuma conotação pejorativa, “acabei por ficar a morar em São Leopoldo”, por vários motivos estou a morar agora nesta cidade. Sempre gostei de cidades pequenas, com menos de 10.000 habitantes, pois são tranquilas e no caso do sul do Brasil, bem organizadas. As dificuldades que tive para encontrar um lugar barato para morar, queria pagar em torno de 350 reais por mês por um quarto. Estive nas cidades de Picada Café e Morro Reuter, ambas na serra gaúcha e não consegui nenhum quarto.

Acredito que nos contatos que lá tive, senti uma certa desconfiança pelo fato de ser “de fora” e um certo preconceito com um jornalista (repórter fotográfico) sem emprego na cidade. Talvez se tivesse um emprego por aqui, seria mais fácil conseguir um alojamento.

Já em São Leopoldo (238.648 habitantes), apesar de ser uma de tamanho médio para o Brasil, eu tive a facilidade de ter amigos na cidade, acabei muito confortavelmente instalado na linda casa dos meus amigos Liane e Chico e da filha deles, Vitória. Esses amigos eu os conheci nas praias da Armação dos Búzios, no estado do Rio de Janeiro, a uns 30 e tantos anos atrás.

Devo ficar por aqui uns três meses, mas vou subir e descer a serra várias vezes para conhecer e aproveitar estas terras maravilhosas, que apesar de gaúcho, me apaixonei recentemente pelas suas lindas cores (quatro estações do ano), seus sabores e suas falas (com sotaque alemão e italiano).

A próxima cidade que gostaria de morar é Chuí (6.320 habitantes), o município brasileiro mais mais meridional do Brasil, no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul. Faz fronteira com a cidade de Chuy, no Uruguai. Adoro o Uruguai, um lindo pequeno pais e onde vive, meu “heroi”, o ex-presidente José “Pepe” Mogica. Um ser humno muiti raro.

Sem dúvida, devo me preparar com mais informações e fazer alguns contatos com seus moradores, mesmo que virtuais, para comseguir um lugar para ficar com preço acessível. Principalmente para os “pobres” aposentados brasileiros pelo INSS. Para isso vou contar muito com o pai dos burros, o “velho” Google.

Tem uma frase no filme Hair (1979) do grande diretor, Miloš Forman, quando o pai fala para o filho que está indo a Nova York se alistar para a guerra do Vietnã – “Não se preocupe, só as pessoas espertas que devem se preocupar, pois Deus toma conta dos bobos”. Portanto, sem dúvida, não devo me preocupar …

Fontes e textos: Carlos Pojo Rego

TROCAR CARRO A COMBUSTÍVEL FÓSSIL POR ELÉTRICO, NÃO RESOLVE O PROBLEMA DAS CIDADES.

Foto de Renz Macorol no Pexels

Eu não tenho carro, mas sei, se vier a comprar um, ele sem dúvida seria elétrico. Sei que o elétrico é muito menos poluente, apesar de ainda não termos resolvido de maneira satisfatória o descarte das baterias. Assim temos de pensar em diminuir o número de carros individuais nas cidades, e somente esta seria uma solução para as cidades povoadas de carros por todos os lugares. Muitas vezes, ao tirar o lugar de agradáveis passeios à pé e um simples descansar num banco na rua …

Para isso temos de abrir espaço para o transporte coletivo de superfície, mais barato e cada ônibus ou carril tira dezenas a centenas de carros e carrinhas das nossas ruas. Mas para isso, cabe ao governo estabelecer políticas públicas que priorizem os ônibus elétricos no transporte público sobre os veículos individuais.

A ideia é atrair as pessoas para o transporte coletivo público, com veículos limpos, silenciosos, confortáveis, seguros e não poluentes (elétricos). Temos de tirar os carros das nossas ruas.

Eu faço a minha parte, ando sempre de ônibus, metro ou trem. Agora estou indo a um passeio nos cânions da Serra Gaúcha e poderia ter alugado um carro, mas optei pelo ônibus.

Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego e Pexels

SACOS HERMÉTICOS PARA GUARDAR ALIMENTOS

Recebi um presente da minha amiga Liane de São Leopoldo, são uns incríveis sacos herméticos Ziplock Organizador, mas eu vi à venda no sítio da Bela Charme, um conjunto com 10 peças por R $59,90. Este kit tem 3 tamanhos de sacos (3 grandes, 4 médios e 3 pequenos).

Trata-se de um envelope de plástico com fecho e com uma foto de um pote de vidro com tampa hermética impressa nele. Um barato, quando ele está vazio, fica fino e cabe facilmente nas minhas mochilas. 

A ideia é não transportar os insumos de alimentos, sempre comprar em pequenas quantidades para serem consumidas enquanto estamos parados, morando em um lugar. Assim sempre os sacos estarão vazios e finos como um envelope.

Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego

ANDANTE DIGITAL A MINHA VERSÃO DO “NOMADLAND”

Falando novamente sobre o livro Nomadland (Amazon por R$41,90 + frete), que eu estou lendo, o filme como mesmo nome, foi baseado nele e conta a saga de americanos que vagam pelos Estados Unidos em velhas vans, pipocando de cidade em cidade a busca de empregos temporários para completar suas insuficientes ou até nenhuma aposentadorias.

Resultado de uma América doente, gananciosa e injusta. Por aqui no Brasil, em nada diferente da realidade que o filme relata, eu decidi, viver a minha versão da Nomadland. Com minha pequena aposentadoria que me sobra R $1.300,00 (€210), depois de pagar os meus empréstimos consignados, vou viver como um nômade moderno, mas, infelizmente ainda, sem as velhas Vans dormitório americanas. A andar e viajar de ônibus, morando em quartos alugados em casas de famílias e permanecendo em pequenas cidades (Morro Reuter, Picada Café) e às vezes por necessidade em médias cidades (São Leopoldo) pelo Brasil.  Mas, sempre fugindo das grandes cidades. No ano que vem (2022), se tudo correr bem com a minha nacionalidade portuguesa, também, vou ser um nômade digital no meu Portugal querido.

Adoro a leitura e vou utilizá-la como a minha principal forma de continuar a minha educação. Manter-me informado e resistente a esta sociedade brasileira que infelizmente também está muito doente. 

Esta semana, numa praça no centro de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, passei horas me deliciando com o passar das páginas desta realidade que as letras mostram da vida dos sobreviventes do falso sonho americano acordados em pleno século XXI.

Uma lista, não finalizada, em ordem alfabética dos livros que eu acho que todos deveriam ler, que vou reler um por mês (- mês/ano):
1) “Admiravel Mundo Novo” por Aldous Huxley (1894/1963)
2) “Banquete” por Platão (347 a.C.‎/‎427 a.C.)
3) “Cem Anos de Solidão” por Gabriel García Márquez (1927/2014)
4) “Crime e Castigo” por Fiódor Dostoiévski (????/1881)
5) “Demian” por Hermann Hesse (1877/1962)
6) “Dom Casmurro” por Machado de Assis (1839/1908)
7) “Dom Quixote de la Mancha” por Miguel de Cervantes (1547/1616)
8) “Ensaio Sobre a Cegueira” por José Saramago (1922/2010)
9) “Grande Sertão: Veredas” por João Guimarães Rosa (1908/1967)
10) “Hamlet” por Willian Shakespeare (1564/1616)
11) “Mrs. Dalloway” por Virginia Woolf
12) “Nomadland” por Jessica Bruder (????/ ) – julho/2021
13) “Morte em Veneza” por Thomas Mann
14) “O Processo” por Franz Kafka
15) “O Apanhador no Campo de Centeio” por J.D. Salinger (1919/2010) – agosto/2021
16) “On the road: Pé na Estrada” por Jack Kerouac
17) “O Sol é para Todos” por Harper Lee
18) “1984” por George Orwell (
19) “Você fica tão sozinho às vezes que até faz sentido” por Charles Bukowski











Fontes e Imagens: Carlos Pojo Rego