PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE, SINTRA

Imagem por Nana Pereira.

Sempre acordo cedo, dou uma olhada nos textos e nas fotografias que são publicados nas redes.

Ontem procurei o número de telefone de um amigo português diplomata, pianista clássico que trabalha na ópera de Cascais. 

Fizemos ótimas apresentações em Pirenópolis, Goiás, quando eu era Secretário de Cultura e ele adido cultural da embaixada de Portugal. 

Lembro-me de alguns inesquecíveis espetáculos: António Zambujo, o guitarrista portugues Pedro Jóia, e uma apresentação sua ao piano com um amigo a quatro mãos.

Quando cheguei ao Rossio, ainda estava cedo para o comboio que nos levaria. 

Como estávamos perto, nada melhor do que o pastel de nata do Castro com café expresso. Paguei 2,50€ com o maior prazer. Uma delícia!

Em Sintra fomos à Quinta da Regaleira para conhecer a torre invertida, que é uma torre dentro da terra, como um poço, com uma galeria de escadas que descem até o fundo, um lugar místico e misterioso.

Depois, fomos ao Palácio da Pena. 

Estávamos atrasados para a entrada da Naná, que tinha um horário marcado para o grupo guiado, enquanto a minha entrada era gratuita (domingo para português). 

Na confusão, se íamos de Uber (8€) ou autocarro, optamos pelo autocarro, eu pensei que poderia usar o cartão de transporte de Lisboa. 

Estava errado e ela acabou pagando quase 15€ pelo bilhete de ida e volta, além de chegarmos atrasados.

O Palácio da Pena e o seu grandioso jardim (85 hectares) são incríveis e imperdíveis. 

Valeu o sacrifício financeiro e as filas para entrar.

O palácio apresenta uma fusão evidente entre a influência mouro-cristã e a explosão multicolorida nas fachadas.

Dar uma volta completa pelas ameias do palácio-fortaleza, com vista para Lisboa e suas pontes, apesar do vento frio, foi um prazer maravilhoso.

Comer no bosque do palácio, já no final da tarde, foi o fecho perfeito. 

Hoje, como estava mais cansado do que o normal, voltei de comboio e fui dormir.

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(*) – São palavras utilizadas no português falado no Brasil.