BYE, BYE BRAZIL

Imagem da Latam.

BYE, BYE, BRAZIL – Ontem finalmente, depois de longo e tenebroso inverno, comprei a passagem aérea de Brasília a Lisboa, passei pela desagradável falência da 123 Milhas com um prejuízo de R$2.080,00. Agora vida nova com a passagem nova. Vou em abril, no dia 10, às 7 horas até Sampa e de lá mudo de aeroporto para Guarulhos e saio às 17 horas rumo à capital portuguesa. Paguei R$2.966,19, com PIX, só de ida. Abril é o preço da baixa temporada na Europa. Comprei no site da empresa aérea chilena Latam. Havia oferta de alguns preços menores uma por R$2.200,00 e outra R$2.400,00 mas preferi não arriscar mais. 

Senti a gostosa sensação de um sorriso no canto da boca, fiquei feliz. Sinto renovado e com vontade de descobrir novos horizontes e montanhas na minha nova morada, Portugal. Não como turista, mas como português e viver à portuguesa. Comer muito bacalhau, temperado ao azeite de oliva e cheirar rolhas de vinho de cortiça, depois de beber seu delicioso conteúdo. 

Estou muito feliz e excitado, parece que é a primeira vez que viajei de avião para o estrangeiro, lá nos idos dos anos 60. São Paulo à Washington e depois fui morar em Lexington perto de Boston. Acredito que voei nos velhos Boeing 707, na versão 420, desativados em 1980. 

Como estou numa fase de poucos recursos, tive de economizar tudo que ganhei desde setembro para comprar a minha segunda passagem. Mas agradeço aos amigos, que me ajudaram, em especial a duas famílias pirenopolinas da gema. Muito obrigado. Por aguentarem meus desabafos, e retribuíram-me com apoio moral, hospedagem e alimentação, o que tornou possível viabilizar este meu projeto. 

Vou pagar a todos com muito amor, hospedagem e vinho português alentejano, para recebê-los, de braços abertos, quando estiver a morar em Portugal.

Casa nova vida nova. Pirenópolis, que me acolheu por 20 anos e cá vivi bons anos, mas, preciso mudar mais uma vez. Bye, Bye Brasil – Como no ótimo filme de Caca Diegues (1979), onde artistas ambulantes viajam pelo interior do Brasil. Vida nômade.

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