ADOREI CACILHAS EM ALMADA

Imagem de Nana Pereira.

Após calcularmos o cansaço de uma viagem até Óbidos, que consumiria mais de 4 horas ida e volta, e considerarmos os custos envolvidos, chegamos à conclusão de que seria mais conveniente visitar Cacilhas.

Partindo do Cais do Sodré, cruzamos o Tejo em apenas 10 minutos e embarcamos em um pequeno autocarro da Carris, a utilizar o meu cartão especial para maiores de 65 anos, que cobre todas as despesas até 30 de abril, incluído nos 20 euros que paguei.

Logo percebi que meu telemóvel simplesmente pifou, mas felizmente, minha amiga gentilmente tirou as fotos.

Ao chegarmos ao Cristo Rei, desfrutamos da melhor vista de Lisboa e do rio Tejo e aproveitamos para almoçar. 

Com uma toalha estendida, saboreamos uma salada americana com atum, pão de fermento natural e queijo Camembert, acompanhados de vinho espumante. 

Como esquecemos os copos, improvisamos com a garrafa d’água e na do vinho e brindamos.

De volta a Cacilhas, ao explorar as ruelas da antiga Almada, nos deparamos com a Casa das Artes, um local com um ambiente incrível. 

Em seguida, encontramos o Cine Incrível e Nana, que conversou com o “porteiro” e fomos gentilmente convidados a entrar. 

Ficamos sabendo que em breve haveria um sarau de poesia e decidimos participar.

O sarau foi cativante, o evento começou com Hendel, que é músico, ator e poeta, seguido por uma poetisa e cantora de fado, cujo nome esqueci, e por Naná, que recitou poesias brasileiras. 

O “porteiro”, entusiasmado, não parou de explicar as atividades culturais do espaço, durante a pausa para café.

Enquanto desfrutamos do chá, café e biscoitos oferecidos, descobrimos que o “porteiro” era na verdade o presidente da Associação responsável pelo Cine Incrível, banda sinfônica e escola de música.

Para encerrar com chave de ouro, já em Lisboa, visitamos a incrível LX Factory, repleta de lojas, bares e restaurantes charmosos.

Por fim, voltamos a pé eu e de Bolt Nana, para nossas casas.

Acompanhe as despesas do Andante e Digital em 17 dias que estão em 250,76€, hoje nada gastei ou 14,75€ por dia e mais detalhes no Aqui


(*) – São palavras utilizadas no português falado no Brasil.

SERVIÇO – DESLOCAR

Minha Luiza, uma Sense eléctrica dobrável em Paraty. Imagem por Carlos Pojo Rego.

O quarto grupo de actividades* é o Deslocar e seus subgrupos. 

Os serviços que eu utilizo destes grupo Deslocar estão listados abaixo:

Avião – o meio que uso para viagens longas. Sou filho de piloto militar e irmão piloto comercial. Fiz minha estreia na aviação com 30 dias de vida. 

Barca – Infelizmente, no Brasil, poucas cidades têm um serviço de transporte público marítimo. Conheço no Rio de Janeiro a Niterói. São Paulo a Guarujá e Porto Alegre a Guaíba. 

Bonde (Eléctrico)* – Tem a versão antiga em Santa Tereza, na cidade do Rio de Janeiro. 

VLT – Veículos Leves sobre Trilhos, conheço apenas o do Rio de Janeiro.

Ônibus (Autocarro)* – É o principal transporte público no Brasil. Para os deslocamentos locais, municipais, estaduais e internacionais. Gratuito para maiores de 65 anos. 

Metrô (Metro)* – Nas principais capitais do Brasil. Mas, são poucas e curtas linhas.


Trem (Comboio)* – Raro no Brasil, com raríssima exceção dos de transporte turístico. As ferrovias brasileiras são de antigas e de baixa qualidade

Bicicleta – Amo pedalar, é meu transporte individual predileto e alugar. Já pedalei em Brasília, Porto Alegre, Goiânia, Pirenópolis, Rio de Janeiro. 

Aluguel de carro por aplicativo – uma opção hoje em dia das mais viáveis, quando for necessário um deslocamento pontual e fora do horário dos coletivos. Prefiro a Uber mas já utilizei o 99. Aqui em Pirenópolis, GO, onde estou momentaneamente tem um aplicativo que funciona para cidade pequena o Sete 7. 

Patinetes (Trotinetes)* – são eléctrica*, eu andei com meu filho mais velho, em Brasília. 

Os deslocamentos são muito importantes para o Andante. Pois uma das actividades mais constantes na minha vida é viajar. 

E viajar é preciso.

(*) – As palavras entre parênteses e/ou em itálico são escritas em português conforme grafia em Portugal.