ALFAMA, LISBOA

Imagem por Carlos Pojo Rego.

Comecei o dia no Conservatório de Registos para ver a documentação da minha filha e depois marquei no Parque Eduardo VII, o maior parque de Lisboa (25 hectares), dos anos 50, com a Nana, minha amiga (de Pirenópolis) e professora de dança.

Fomos turistar – ela é uma ótima e organizada guia e boa andarilha, começamos no Mercado de Campo de Ourique, dividimos um pão lindo cabeu 2,4€ para cada . 

Fomos para o Museu Fernando Pessoa (5€), onde senti uma emoção única ao ver, tocar e ouvir os vários heterônimos de Pessoa, que cada um tem seu mapa astrológico feito pelo autor. 

Isso me fez lembrar do meu filho Dudu, também astrólogo.

Depois de mais uma caminhada, chegamos ao Jardim da Estrela, um velho conhecido meu, já que passo por ele todos os dias para ir ao metro (Rato).

Pegamos o elétrico para a Baixa-Chiado, passeando pela Rua Augusta, Praça do Comércio, Rua Cor de Rosa e o Mercado da Ribeira (Time Out). 

Depois fomos almoçar na rua e beber uma cerveja média (tulipa), mas valeu cada euro gasto (12,5€).

Nana nos inscreveu em um tour gratuito por Alfama, o famoso e popular bairro, começando na porta da Fundação José Saramago (3€). 

Mais uma vez, um deleite literário para mim, que sou fã de carteirinha. 

Lembrei-me de alguns dos livros que li, como “Viagens a Portugal” e os inesquecíveis e marcantes “Evangelho Segundo Jesus Cristo” e “Ensaio da Cegueira”.

O tour foi em espanhol e exigiu preparo físico, pois as ladeiras e escadas do bairro são intermináveis. 

A guia jovem, intelectual e politicamente engajada,  demos uma propina (gorjeta)* de 2€, sempre alegre no passeio até os miradouros de Alfama, onde provamos a ginjinha, um licor artesanal da fruta do mesmo nome, servido em um copo de chocolate (1,5€).

Apreciamos a vista de Lisboa dos miradouros Portas do Sol e de Santa Luzia.

De volta ao Chiado de elétrico, comemos dois bolinhos de bacalhau com vinho do Porto (11,5€), eu exausto fui dormir.

Alfama é tão especial que pretendo voltar lá para vivê-lo mais.

Até lá.

A despesa em 14 dias foi de 231,80€ (16,56€ por dia). 

(*) – São palavras utilizadas no português falado no Brasil.

LOJA DE CIDADÃO

Imagem por Carlos Pojo Rego

Ontem, passei mais uma madrugada agradável pelas ruas de Lisboa, buscando minha amiga Nana no aeroporto. 

Como saí de casa com pressa, não tomei café da manhã, mas comprei um lanche no Metro do Aeroporto: um croissant (€1,90), que, aliás, estava muito bom, e um café expresso (€0,90). 

Uma coisa que me chamou a atenção foi que, ao pagar com uma nota de €5, o troco saiu automaticamente em moedas por uma máquina.

Cheguei na hora certa, mas a fila na alfândega, como sempre, era interminável, e demorei duas horas para ver minha amiga descer, com a cara mais feliz do mundo, em solo lusitano.

Do aeroporto, pegamos o metrô até a rua Augusta e a Praça do Comércio, para ver o mar, ou melhor, o rio.

Depois, ela foi para uma aula de várias horas numa academia de dança. 

Que resistência! 

Com a viagem e a diferença de fusos horários, ela estava a mil por hora.

Eu voltei para casa e almocei meu prato predileto à italiana: espaguete ao molho de tomate e champignon.

Anteontem, tentei atualizar meus dados no site eportugal.pt: o telemóvel (celular)*, ou endereço em Portugal e o e-mail. 

Como não consegui, voltei à Loja do Cidadão, fui atendido rapidamente e consegui resolver tudo o que queria.

Ao sair da loja, procurei uma Decathlon no Google Maps e descobri que havia uma bem perto. Fui até lá e comprei uma garrafa de alumínio bem simples (€6,90) e um boné (4,90€)tipo basquete americano em promoção, a totalizar 11,90€.

Trocar a minha garrafa, que usava há alguns anos, pois descobri hoje que ela era pintada por dentro e a tinta estava saindo, o que representava um perigo de contaminação. 

Comprei essa garrafa no Brasil, da marca Nord, na Centauro, e tive que descartá-la.

Minha despesa mensal com bens não duráveis e serviços foi de €193,90

Resulta em uma despesa diária de 14,92€ ao longo de 13 dias. 

Isso inclui alimentação, limpeza, vestuário, higiene e medicamentos (bens não duráveis) e aluguel, manutenção, internet, água, eletricidade, streaming e livros digitais (serviços).

Cada vez mais português.

(*) – São palavras utilizadas no português falado no Brasil.

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