LOJA DE CIDADÃO

Imagem por Carlos Pojo Rego

Ontem, passei mais uma madrugada agradável pelas ruas de Lisboa, buscando minha amiga Nana no aeroporto. 

Como saí de casa com pressa, não tomei café da manhã, mas comprei um lanche no Metro do Aeroporto: um croissant (€1,90), que, aliás, estava muito bom, e um café expresso (€0,90). 

Uma coisa que me chamou a atenção foi que, ao pagar com uma nota de €5, o troco saiu automaticamente em moedas por uma máquina.

Cheguei na hora certa, mas a fila na alfândega, como sempre, era interminável, e demorei duas horas para ver minha amiga descer, com a cara mais feliz do mundo, em solo lusitano.

Do aeroporto, pegamos o metrô até a rua Augusta e a Praça do Comércio, para ver o mar, ou melhor, o rio.

Depois, ela foi para uma aula de várias horas numa academia de dança. 

Que resistência! 

Com a viagem e a diferença de fusos horários, ela estava a mil por hora.

Eu voltei para casa e almocei meu prato predileto à italiana: espaguete ao molho de tomate e champignon.

Anteontem, tentei atualizar meus dados no site eportugal.pt: o telemóvel (celular)*, ou endereço em Portugal e o e-mail. 

Como não consegui, voltei à Loja do Cidadão, fui atendido rapidamente e consegui resolver tudo o que queria.

Ao sair da loja, procurei uma Decathlon no Google Maps e descobri que havia uma bem perto. Fui até lá e comprei uma garrafa de alumínio bem simples (€6,90) e um boné (4,90€)tipo basquete americano em promoção, a totalizar 11,90€.

Trocar a minha garrafa, que usava há alguns anos, pois descobri hoje que ela era pintada por dentro e a tinta estava saindo, o que representava um perigo de contaminação. 

Comprei essa garrafa no Brasil, da marca Nord, na Centauro, e tive que descartá-la.

Minha despesa mensal com bens não duráveis e serviços foi de €193,90

Resulta em uma despesa diária de 14,92€ ao longo de 13 dias. 

Isso inclui alimentação, limpeza, vestuário, higiene e medicamentos (bens não duráveis) e aluguel, manutenção, internet, água, eletricidade, streaming e livros digitais (serviços).

Cada vez mais português.

(*) – São palavras utilizadas no português falado no Brasil.

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DE BRASÍLIA A SÃO PAULO

Imagem por Carlos Pojo Rego

Acordei no meu último dia no Brasil antes da mudança para Portugal. 

Com a mala-sacola e a mochila pronta, tomei o café da manhã com meu filho e seu parceiro, e nossas conversas não eram de despedida, mas de um “até logo”.

Adorei as conversas que tivemos e gostei muito do posicionamento do meu filho em relação a vida, ele evolui uns quinze anos em três.

Fui cedo para o aeroporto de Brasília, no carro do meu filho Eduardo. 

Tive dificuldades em publicar, meu computador portátil não conseguiu se conectar ao Wi-Fi gratuito do aeroporto.

Com o voo partindo apenas às 12h30, comecei a ficar com fome e comprei um lanche com seis mini pães de queijo e um suco de laranja por 40 reais. 

Acho um absurdo os preços nos aeroportos; é exploratório, pois você não tem muita escolha além de comprar lá dentro.

Quando retornei do lanche, como o voo estava lotado, tivemos que despachar as bagagens de Brasília para Lisboa, mas pelo menos sem custo extra para o cliente.

Uma hora e quinze minutos depois, chegamos no aeroporto de Guarulhos. 

Meu voo para Lisboa continuava às 17h40 e, como ainda não havia almoçado, estava faminto. 

Peguei um sanduíche vegetariano no Subway, a única opção disponível no Portão 332, e paguei mais “apenas” 44 reais.

Depois embarquei no segundo trecho da viagem: de São Paulo para Lisboa sempre pela Latam, uma companhia aérea chilena que eu realmente gosto.

Já voei pela Latam quando fui a Machu Picchu a alguns anos atrás durante o centenário da sua descoberta da cidade secreta e também estive na capital, Lima e Cusco.

No avião, assisti a um óptimo filme argentino sobre um professor de uma escola na periferia de Buenos Aires, que tem uma aluna super dotada, com apenas 8 anos, que vive em uma família pobre, com a mãe cuidando dos filhos e o pai um catador de lixo reciclável que mal sobrevive com o que ganha.

Na próxima postagem, contarei sobre o final da viagem e meu primeiro dia em Lisboa.

(*) – São palavras utilizadas no português falado em Portugal.